segunda-feira, 26 de julho de 2010

óIA sÓ:

ALGUNS DADOS INTERESSANTES SOBRE A ÁGUA:



- A terra dispõe de aproximadamente 1,3 bilhão de quilômetros cúbicos de água, distribuídos em mares, lagos, rios, nas áreas subterrâneas (aqüíferos), gelo, neve e vapor.
- A indústria consome 21% do total da disponibilidade de água no planeta, enquanto o uso doméstico consome 10%.
- Dos 1,386 bilhões de km3 de água que o planeta dispõe, 97,5% é salgada, e, somente 2,5% de água doce, das quais 2/3 estão indisponíveis para o uso humano.
- Hoje cerca de 500 milhões de pessoas moram em países com escassez crônica de água.
- Para cultivar 1 quilo de arroz são necessários 1.900 litros de água.
- 1 quilo de carne consome 1.500 litros de água.
- 1 quilo de batata consome 500 litros de água.
- 1 quilo de trigo consome 900 litros de água.
- A água que pinga de torneiras desperdiçam mais do que a utilizada para beber e cozinhar.
- Cerca de 30% das águas domésticas se perdem nas descargas dos vasos sanitários.
- Estima-se que por volta de 2050 mais de 4 bilhões de pessoas – quase metade da população mundial – estarão em países com necessidade crônica de água.

Os dados acima foi retirado do texto “Água: Vida e Morte” de Ari Zenha de Oliveira, publicado na revista Caros Amigos n° 158 de maio de 2010. o texto denuncia o sistema capitalista que está destruindo a vida no planeta. Nas palavras do autor “Vários governos do mundo estão dando concessão à iniciativa privada para que elas operem e explorem o sistema hídrico como uma mercadoria e empreendimento empresarial/comercial. Neste sentido, a política dessas empresas privadas almeja o lucro oriundo deste recurso vital para a humanidade. Em países que adotaram este modelo, o preço da água mais que triplicou”.

(Tudo o que o capitalismo toca...).

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Darcy Ribeiro em “A Utopia Selvagem”:


“Capitalismo é ecocídio”.

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Música do Ao Cubo:


“Jure a bandeira, ame o Brasil na copa / Se emocione pelo hino, chore, seja patriota / Morra pela pátria, mas, morra pelas costas”.

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“A gente ganha muito, sabendo perder”.

(Disse o véio deitado)

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SERÁ QUE A VALE VAI FAZER UM VALE AGORA?

“VALE, a mineradora com as MÃOS SUJAS DE SANGUE”. Esse é o título da matéria da jornalista Tatiana Merlino.

A transnacional brasileira Vale SA – antiga Vale do Rio Doce – foi privatizada em 1997 pelo governo FHC. Hoje ela atua em mais de 30 países e responde por crimes ambientais e trabalhistas em todo o mundo. Camponeses ameaçados de morte por milícias ao insistirem nas ações “antimineradoras”. Remoção de comunidades. Demissões em massa. Corte de direitos trabalhistas. Destruição de enormes áreas de floresta tropical, onde existiam espécies raras.
A transnacional emitiu só em 2008, cerca de 16,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera e consumiu 335 milhões de metros cúbicos de água; derramou no ambiente 1.562 metros cúbicos de salmoura, álcool, hidrocarbonetos e outros poluentes. Em 2007 ouve 23 mortes de atropelamento ferroviário causado pela Vale e em 2008 foram 9 mortes e 2.860 acidentes.
Em Itabira, berço da Vale, há, hoje, 492 aposentados por invalidez em decorrência do trabalho na mineradora e 85 afastados por problemas de saúde.
Segundo a jornalista “sua forma de atuação não difere das grandes corporações mundiais, que utilizam a superexploração do trabalho e destruição do meio ambiente para garantir lucratividade.
Desde sua privatização a empresa obteve lucro total de 49,2 bilhões de dólares. A empresa foi privatizada por 3 bilhões.
Felipe Venâncio Pedro, um dos diretores do sindicato Metabase, funcionário da Vale antes e depois da privatização diz que a imagem verde e amarelo que a empresa vende é “a maior palhaçada, mentira. Todo mundo sabe que o minério da Vale é manchado de sangue”.

A matéria foi publicada na revista Caros Amigos, de maio de 2010.

Vale dizer aqui que a Vale SA já patrocinou várias edições da revista.

(E agora, será que a Vale ainda vai fazer um vale?)

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Um ateu ao contrário


Outro dia comentei com um truta que ultimamente eu to tipo um ateu ao contrário. Eu não desacredito de mais nada. Não desacredito de Deus e nem do diabo. Não desacredito da bondade e nem da maldade do ser humano. Não desacredito que em breve possa haver outra ditadura no Brasil e também não desacredito que o povo possa fazer uma revolução.

Essa semana fui parado na rua e convidado a participar de uma pesquisa eleitoral. A moça perguntou minha religião e a minha preferência política. Eu disse que era ateu e ela se assustou. Aí eu complementei: “Sou um ateu da política, não acredito em político nenhum, coloca aí que eu vou votar nulo”.

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