ABALANDO AS ESTRUTURAS DA ARTE DE RUA

Entrevista com os mentores dos ataques à Bienal e a Invasão da Faculdade de Belas Artes. (Por: Alexandre de Maio).
Eles abalaram as estruturas das artes plásticas e do Street Art, logo eles, que sempre foram considerados vândalos, sem valor artístico, discriminados por muitos críticos. Só que em 2008 as ações dos pixadores se revelaram uma das coisas mais interessantes no universo das artes. Eles atacaram a Faculdade de Belas Artes, a Bienal de São Paulo, a Galeria Choque Cultural e ainda acirraram as disputas com os grafiteiros pelos espaços da cidade. Buscando respeito e atenção eles mantém vivo o protesto dentro da cultura da pixação. Eles têm história, têm propósito, e vão muito além de tinta na parede. Numa troca de idéias no Vale do Anhagabaú, Centro de São Paulo, entrevistamos um dos mentores desse movimento, conhecemos as motivações, a história e a verdade por trás dos ataques.
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OS MUROS ESTÃO FALANDO
Pichação Política no Rio de Janeiro (Por: Eliseu Pirocelli)
“Eu amo pichação”. Quando vi essa frase pichada num muro na região da Lapa, no Rio de Janeiro, resolvi procurar pela cidade outras frases para desenvolver esse artigo. Quem visita o Rio pela primeira vez fica impressionado com a quantidade de pichação e de grafite espalhados pela cidade. A maioria das pessoas que se deparam com essas paredes pichadas pensam que isso não passa de um monte de rabiscos provocados por vândalos. Essa forma de pichação é denominada Tag, que são as letras usadas – geralmente difíceis de serem decifradas - e são desenvolvidas para difundir o pseudônimo do pixador ou o nome de seu coletivo de pichação. Serve também como disputa entre os grupos, onde quem consegue pichar os lugares de difícil acesso, ou espalhar seu nome por toda a cidade, têm maior notoriedade.
Segundo a enciclopédia online Wikipédia, “Pichação é o ato de escrever ou rabiscar sobre muros, fachadas de edificações, asfalto de ruas ou monumentos, usando tinta em spray aerosol, dificilmente removível, estêncil ou mesmo rolo de tinta”. Geralmente, para o pichador a estética fica em segundo plano – o que o diferencia do grafiteiro – as pixações são feitas em uma cor só e não seguem um padrão artístico. A maioria das pichações que encontrei foram Tags. Sufocadas no meio dessas Tags aparecem diversas frases de contestação e de crítica ao governo e às questões sociais. “Abaixo a ditadura econômica”, “Liberdade para os presos políticos do Império”, “Paz é a gente que faz”, “Anule seu voto. Prefeitura corrupta”, “Israel transforma Gaza em campo de concentração nazista”, essas foram algumas das frases que encontrei durante minha busca.
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