O problema, porém, é que música é um negócio que, no mundo atual, gira muito mais dinheiro que dança, pintura ou quase qualquer outra forma de arte – tirando o cinema, talvez. Isso fez com que, nos últimos anos, surgisse uma baita pressão econômica sobre os rappers em países como Estados Unidos e França. No Brasil, isso é bem mais leve, mas os ecos de todo esse processo acabam chegando também. E chegam, principalmente, ao que me parece, por meio desse discurso do “profissionalismo”. A técnica é importante, mas, quando ela vira um fetiche, a arte se esvazia, perde o sentido. Já vi muito rap feito na maior precariedade, no maior “amadorismo”, como diria alguns, bem melhor que vários discos bancados por grande gravadora. De que adianta bancar uma orquestra pra ficar repetindo um riff de cinco segundos que podia ser sampleado? À vezes, mais valem um bom violão e uma boa voz.
leia o artigo de Spensy Pimentel no site:
http://centralhiphop.uol.com.br
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