Um espaço para pensar e debater a questão racial, religiosa, cultural e de gêneros será aberto na UNILA durante a “I Semana de Consciência Negra de Diversidade Cultural”, que acontece entre os dias 21 a 24 de novembro. A programação terá mesas-redondas, conferências, exibição de filmes, mini-cursos e atividades culturais. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio deste link.
O evento tem como um dos objetivos estimular o debate sobre e questões locais/regionais através da participação de movimentos culturais e sociais. “É um evento que traz não só a linha acadêmica, mas também sujeitos da ação, para dar visibilidade às suas manifestações religiosas, culturais e étnicas”, explica a professora de História Cleusa Gomes da Silva.
Entre os participantes da Semana estarão membros da comunidade quilombola “Apepu”, de São Miguel do Iguaçu. “Com a vinda deles, a ideia é trabalhar a questão da memória, identidade e afirmação do grupo. Também pensar o que é ser um membro quilombola hoje e qual sua importância política”, diz o professor de História Paulo Renato da Silva.
Mini-cursos, filmes e atividades culturais
A programação terá um espaço dedicado para debates específicos nos mini-cursos - com duração de quatro horas - sobre dois temas: “História das populações afrodescendentes na América de Colonização Espanhola” e “Literaturas Africanas em Língua Portuguesa: representações de gênero, pós-colonialismo e identidade nacional”.
O tema diversidade será debatido com exibições de documentários como “Vida Maria”, “ Mestre Humberto” e “Tarabatara”, apresentados pelo professor Rafael dos Santos - pesquisador sobre a questão racial, movimentos sociais, identidade e pluralidade cultural, da negritude, do gênero, da discriminação e do preconceito.
Entre as atividades culturais, vão marcar presença grupos de hip hop de Foz do Iguaçu. “Um dos objetivos é que esses grupos possam vir e conhecer a UNILA. O hip hop é um movimento estético, artístico-cultural, que faz política de uma outra forma. Também busca cidadania sem ser político-partidário. Então a ideia é debater como a música trabalha a questão racial e constrói essa discussão”, diz a professora de Antropologia da UNILA Angela Maria de Souza, que no evento profere palestra sobre o “Rap e o debate racial”.
Fonte:
http://noticiasunila.blogspot.com
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