terça-feira, 22 de maio de 2012

DESESPERANÇA

Haviam começado o namoro há pouco tempo. Sorrisos, bicos, charmes e birras; Apelidos fofos e juras de amor.
Foi quando ele escreveu a carta de despedida, com a certeza de que a entregaria em breve. Sabia até os motivos da separação, tinha tudo anotado, explicado, em palavras friamente selecionadas.
Nunca teve a chance de entregá-la.

Rodrigo Domit
do livro Colcha de Retalhos.

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