DITADORES E SEUS CÚMPLICES HOMENAGEADOS EM FOZ
Já passou da hora de mudarmos os nomes dos espaços públicos!
Em 1967, o marechal Artur Costa e Silva é eleito presidente indiretamente pelo Congresso Nacional. A sua posse vai até 31 de agosto de 1969. Costa e Silva fez parte do conhecido “linha dura”, um conjunto de militares que defendiam um governo mais centralizado e desarticulasse as oposições.
No seu governo houve muitos protestos e greves de estudantes e operários de fábricas na sua grande maioria eram estudantes filiados a UNE [União Nacional dos Estudantes] do Rio de Janeiro, organizavam passeatas nas ruas contra o atual regime. E greves de operários das grandes fábricas que paralisavam suas atividades contra os militares.
Em abril de 1968, os metalúrgicos de Contagem (MG) entram em greve reivindicando melhoria salarial. A ‘abertura’ do general
presidente mostra sua verdadeira face: promove-se uma verdadeira ocupação militar em Contagem. A repressão é brutal, chacinam-se operarários. Apesar da intensa repressão, os trabalhadores lutam por seus direitos.
Com essa política de “linha dura” os opositores ao regime foram adotando a ideia de pegar em armas para lutar contra o governo.Com medo das ações e dos protestos e mais além ainda com medo da esquerda dos comunistas, o Presidente Costa e Silva organizou grupos de civis e militares. Criou o Centro de Informações do Exército (CIEX), o Centro de Informações da Aeronáutica (CISA) e o Centro de Informações da Marinha (CENIMAR). Os três órgãos investigavam as atividades políticas daqueles que eram considerados “uma ameaça à ordem nacional”.
No ano de 1968 Costa e Silva instaura o Ato Institucional n.º 5 o conhecido AI-5. Nesse ato ele dava fim a todos os direitos civis, suspendia as garantias constitucionais do habes corpus, da vitaliciedade e da estabilidade, dava ao presidente o poder de intervir nos estados e nos municípios; decretar o estado de sítio sem audiência do Congresso; cassar mandatos e suspender direitos políticos por dez anos; demitir ou reformar oficiais das Forças Armadas e das polícias militares, promulgar decretos-leis e atos complementares, afim de assegurar a “segurança nacional”.
Por fim, com o AI-5 promulgado, aumentam as perseguições, repressões, opressões, tortura, cassação, toques de recolher. Com isso Costa e Silva foi um dos piores presidente do Brasil, toda a sua severidade entraria no tão conhecido “anos de chumbo” e que também tirou a vida de muitas pessoas dentro dos “porões da ditadura”.
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